Este blog serve de apoio às aulas de Ciências Naturais da turma do 7.ºG da Escola E.B. 2 e 3 Dr. Francisco Sanches em Braga.
sábado, 22 de janeiro de 2011
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Objectivos para a próxima ficha de avaliação - Janeiro
Olá a todos.
Aqui estão os objectivos para o teste do dia 27 de Janeiro.
Não se esqueçam de levar Folha de Teste.
Bom estudo!
TEORIA DA TECTÓNICA DE PLACAS
TEORIA DA TECTÓNICA DE PLACAS
Só em 1960, com base em novas informações sobre o campo magnético terrestre, se ressuscitou a teoria de Wegener e se reconheceram as suas contribuições. Em 1968, o desenvolvimento do conhecimento sobre o fundo dos oceanos, a actividade sísmica e o campo magnético terrestre permitiram propor uma nova teoria, conhecida como Teoria da tectónica de placas .
O conceito de placa tectónica foi proposto em 1967 por D. P. Mckenzie e R. L. Parker, num artigo publicado com o título "The North Pacific: an example of tectonics on a sphere", e por W. J. Morgan no artigo intitulado "Rises, trenches, great faults and crustal blocks".
A ideia base é que a litosfera está dividida em placas (actualmente aceita-se a existência de sete grandes placas e outras mais pequenas), sendo o seu limite uma falha que separa uma placa da outra. As placas movem-se na superfície terrestre, cada uma em direcção diferente da da placa adjacente. Deslizam lentamente sobre a astenosfera, a uma velocidade de 1 a 18 centímetros por ano.
A tectónica de placas é um ramo da geologia que estuda a deformação estrutural da crosta terrestre, incluindo as suas relações mútuas, a origem e a evolução histórica das suas características. Quando duas placas se encontram, devido às forças geradas nos seus limites, pode ocorrer a formação de montanhas, fenómenos activos de vulcanismo e sismos. Ao contrário de que acontece nos limites, as porções interiores das placas são zonas tectonicamente estáveis.
Atendendo à maneira como as placas se deslocam umas relativamente às outras, são designadas entre si por:
- placas transformantes (se se deslocam horizontalmente uma relativamente à outra).- placas divergentes (se se afastam uma da outra);
- placas convergentes (se se deslocam na direcção uma da outra e colidem)
Figura: Fronteiras de placas: transformante, divergente e convergente (esquerda para a direita)
Correntes de Convecção
A Teoria da Tectónica de Placas defende que as placas litosféricas movem-se graças às correntes de convecção existentes na astenosfera.
O vídeo que se segue, diz respeito a uma simulação dessas correntes.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Alfred Wegener
Alfred Wegener nasceu em Berlim, Alemanha em 1880 e morreu em 1930. Fez os seus estudos nas universidades de Heidelberg, de Innsbruck e de Berlim.
Fez o seu doutoramento em astronomia, em 1905, na Universidade de Berlim, onde foi assistente do Observatório de Lindberg.
Como meteorologista, fez parte das expedições dinamarquesas à Gronelândia.
Quando professor catedrático de Geofísica e Meteorologia da Universidade de Gratz, entre 1924 e 1930, chefiou uma nova expedição científica à Gronelândia durante a qual morreu.
Celebrizou-se como autor da Teoria da deriva dos continentes que apresentou em 1912 e desenvolveu no seu trabalho Die Eutstechung der Continente und Ozeane, publicado em 1915.
Há cerca de 200 milhões de anos, os continentes que existiram até aí, juntaram-se formando um super-continente que os cientistas designam por Pangea, rodeado por um único oceano designado por Pantalassa.
Este supercontinente fracturou-se, os fragmentos foram-se afastando uns dos outros, constituindo os continentes que existem actualmente.
A sua hipótese baseava-se não só em dados morfológicos, mas também em dados geológicos, paleontológicos, paleoclimáticos, etc.
Animação retirada do site: http://ciencias3c.cvg.com.pt/deriva_continental1.htm "...é como que se tudo passasse ao recortarmos uma folha de jornal. Basta apenas juntarmos os pedaços para encontramos os segredos da Terra..."
(Alfred Lothar Wegener)
Wegener não conseguiu propor o mecanismo responsável pelo movimento dos continentes, teve que se esperar pela nova tecnologia da segunda metade do século para perceber as causas da deriva dos continentes.
O conhecimento dos fundos oceânicos foi aprofundado na 2ª Guerra Mundial, isso foi conseguido a partir de novos aparelhos, os sonares, colocados em navios exploradores.
Na verdade, Alfred Wegener veio revolucionar toda a Geologia, uma nova área de conhecimento geológico tinha aqui o seu nascimento, a Tectónica de Placas.
Foi necessário conhecer a morfologia dos fundos oceânicos para que se conhecesse o mecanismo responsável pelo movimento das placas continentais.
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Teoria da Deriva Continental
Esta teoria refere que os continentes actuais teriam estado reunidos num único supercontinente ao qual se designou por Pangeia, rodeado por um único e gigantesco oceano ao qual designou Pantalassa.
O supercontinente acabou por se fragmentar passando os actuais continentes a moverem-se entre si ao longo do tempo geológico.
Eis os argumentos de Wegener para apoiar a Teoria da Deriva Continental:
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