quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

TEORIA DA TECTÓNICA DE PLACAS

TEORIA DA TECTÓNICA DE PLACAS

Só em 1960, com base em novas informações sobre o campo magnético terrestre, se ressuscitou a teoria de Wegener e se reconheceram as suas contribuições. Em 1968, o desenvolvimento do conhecimento sobre o fundo dos oceanos, a actividade sísmica e o campo magnético terrestre permitiram propor uma nova teoria, conhecida como Teoria da tectónica de placas .

O conceito de placa tectónica foi proposto em 1967 por D. P. Mckenzie e R. L. Parker, num artigo publicado com o título "The North Pacific: an example of tectonics on a sphere", e por W. J. Morgan no artigo intitulado "Rises, trenches, great faults and crustal blocks".

A ideia base é que a litosfera está dividida em placas (actualmente aceita-se a existência de sete grandes placas e outras mais pequenas), sendo o seu limite uma falha que separa uma placa da outra. As placas movem-se na superfície terrestre, cada uma em direcção diferente da da placa adjacente. Deslizam lentamente sobre a astenosfera, a uma velocidade de 1 a 18 centímetros por ano.

A tectónica de placas é um ramo da geologia que estuda a deformação estrutural da crosta terrestre, incluindo as suas relações mútuas, a origem e a evolução histórica das suas características. Quando duas placas se encontram, devido às forças geradas nos seus limites, pode ocorrer a formação de montanhas, fenómenos activos de vulcanismo e sismos. Ao contrário de que acontece nos limites, as porções interiores das placas são zonas tectonicamente estáveis.

Atendendo à maneira como as placas se deslocam umas relativamente às outras, são designadas entre si por:
- placas transformantes (se se deslocam horizontalmente uma relativamente à outra).
- placas divergentes (se se afastam uma da outra);
- placas convergentes (se se deslocam na direcção uma da outra e colidem)

Figura: Fronteiras de placas: transformante, divergente e convergente (esquerda para a direita)

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