Os sismos são manifestações da actividade interna da Terra e que, ao provocarem a formação de deformações elásticas nos materiais rochosos, podem ser sentidas e observados os seus efeitos à superfície da Terra.
As deformações elásticas provocadas pelos sismos não são permanentes e resultam da propagação das ondas – ondas sísmicas - originadas num ponto no interior da Terra – foco ou hipocentro – que se projecta até à superfície na perpendicular – epicentro.
Os sismos podem ser causados por:
- fenómenos vulcânicos – ascensão do magma através da chaminé;
- deslizamentos de terras – devido à instabilidade de materiais rochosos, que com a gravidade tendem a desabar;
- movimentos das placas tectónicas – a convergência e a divergência de placas tectónicas provocam a libertação da energia acumulada pelas forças de tensão e distensão – respectivamente.
Podem-se considerar três componentes temporais num sismo:
- abalos premonitórios – abalos de menor intensidade que precedem o sismo;
- sismo – abalo de maior intensidade;
- réplicas – abalos menos intensos que se seguem ao sismo e se podem prolongar por semanas.
Um sismo pode ser caracterizado pela:
- magnitude – componente de valor absoluto registado por aparelhos sensíveis ligados ao solo –sismógrafos– que regista o momento de chegada das ondas sísmicas e as vibrações provocadas pelo sismo num gráfico–sismograma. Através da leitura dos sismogramas é possível determinar a localização dos hipocentros, epicentros e a quantidade de energia libertada (magnitude). É traduzida numa escala de magnitudes criada por Richter, a Escala de Richter.
- intensidade – que se baseia no grau de devastação provocada numa zona povoada. É traduzida numa escala de 12 graus de intensidade criada por Mercalli, em 1902, a Escala de Intensidades de Mercalli.
Após a localização do epicentro, é possível efectuar um mapa de isossistas – linhas curvas que delimitam zonas de igual intensidade sísmica.
As consequências dos sismos são influenciados pela:
- quantidade de energia libertada;
- distância ao epicentro;
- densidade populacional da região afectada;
- formação da população para agir adequadamente numa situação de catástrofe.
Medidas preventivas:
- estudo geológico dos terrenos
- construção parassísmicas
- formação adequada de pessoal
- planos de evacuação
- educação da população
cheiras a porco876543
ResponderEliminaro nosso blog está muito fixe e interessante
ResponderEliminarAss: Miguel Rocha