sexta-feira, 4 de março de 2011

Sismos

Os sismos são manifestações da actividade interna da Terra e que, ao provocarem a formação de deformações elásticas nos materiais rochosos, podem ser sentidas e observados os seus efeitos à superfície da Terra.
As deformações elásticas provocadas pelos sismos não são permanentes e resultam da propagação das ondas – ondas sísmicas - originadas num ponto no interior da Terra – foco ou hipocentro – que se projecta até à superfície na perpendicular – epicentro.

Os sismos podem ser causados por:
  • fenómenos vulcânicos – ascensão do magma através da chaminé;
  • deslizamentos de terras – devido à instabilidade de materiais rochosos, que com a gravidade tendem a desabar;
  • movimentos das placas tectónicas – a convergência e a divergência de placas tectónicas provocam a libertação da energia acumulada pelas forças de tensão e distensão – respectivamente.

Podem-se considerar três componentes temporais num sismo:
  • abalos premonitórios – abalos de menor intensidade que precedem o sismo;
  • sismo – abalo de maior intensidade;
  • réplicas – abalos menos intensos que se seguem ao sismo e se podem prolongar por semanas.
Um sismo pode ser caracterizado pela:
  • magnitude – componente de valor absoluto registado por aparelhos sensíveis ligados ao solo –sismógrafos– que regista o momento de chegada das ondas sísmicas e as vibrações provocadas pelo sismo num gráfico–sismograma. Através da leitura dos sismogramas é possível determinar a localização dos hipocentros, epicentros e a quantidade de energia libertada (magnitude). É traduzida numa escala de magnitudes criada por Richter, a Escala de Richter.
  • intensidade – que se baseia no grau de devastação provocada numa zona povoada. É traduzida numa escala de 12 graus de intensidade criada por Mercalli, em 1902, a Escala de Intensidades de Mercalli.
Após a localização do epicentro, é possível efectuar um mapa de isossistas – linhas curvas que delimitam zonas de igual intensidade sísmica.
As consequências dos sismos são influenciados pela:
  • quantidade de energia libertada;
  • distância ao epicentro;
  • densidade populacional da região afectada;
  • formação da população para agir adequadamente numa situação de catástrofe.

Medidas preventivas:
  • estudo geológico dos terrenos
  • construção parassísmicas
  • formação adequada de pessoal
  • planos de evacuação
  • educação da população

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