sexta-feira, 20 de maio de 2011

Jurassic Park

RESUMO:

Um excêntrico milionário (Richard Attenborough), com o apoio dos melhores cientistas e da melhor tecnologia, consegue o impossível: trazer de volta os extintos dinossauros para fins turísticos. E assim construir um parque zoológico chamado Jurassic Park, onde os visitantes teriam uma oportunidade única de ver Velociraptors, Triceratops e T-Rex como se estivessem a ver leões num zoo. Mas o que parecia um sonho torna-se num pesadelo, quando alguém sabota o parque, trazendo com ele um caos.


 

 

 

Ano: 1993
País: EUA
Género: Ficção Científica, Thriller
Realização:Steven Spielberg
Intérpretes:Sam Neill, Laura Dern, Jeff Goldblum, Samuel L. Jackson

Links:
http://www.jurassicpark.com/ (site oficial)


quinta-feira, 24 de março de 2011

segunda-feira, 21 de março de 2011

Sabes o que fazer em caso de sismo??

Emboras muitos cientistas estejam a fazer investigações, ainda não é possível prever os sismos. No entanto, é possível tentar minimizar os seus efeitos identificando zonas de maior risco, construindo estruturas mais sólidas, promovendo a educação da população, nomeadamente no que diz respeito às medidas de segurança a serem tomadas durante um sismo, e elaborando planos de emergência.
Estaremos preparados para agir numa situação de emergência?

Antes de um sismo
- Informa-te sobre as causas e efeitos possíveis de um sismo na tua zona;
- Em família, faz um plano de emergência da tua casa: garante que todos sabem o que fazer se ocorrer um sismo e combinem um ponto de encontro para o caso da família se separar em situação de emergência.
- Organiza um kit- "Kit-Sismo": uma lanterna, um rádio portátil e pilhas de reserva para ambos, bem como um extintor e um estojo de primeiros socorros. Junta ainda garrafas de água de plástico e latas de conserva para cerca de três dias. Renove-os de tempos a tempos. Tenha à mão medicamentos correntes mais necessários
- Identifica os locais mais seguros, distribuindo os teus familiares por eles: vão de portas interiores, cantos de paredes-mestras, debaixo de mesas e camas sólidas. Mantém uma distância de segurança em relação a objectos que possam cair ou estilhaçar. Também é importante conhecer os locais mais perigosos para os evitar! Afasta-te das janelas, espelhos, candeeiros, móveis e outros objectos que possam cair. Não utilizes elevadores e afasta-te de saídas para a rua.
- Fixa as estantes, os vasos e floreiras às paredes da tua casa. Coloca os objectos pesados, ou de grande volume, no chão ou nas estantes mais baixas.
- Pede aos teus pais para ensinar todos os familiares a desligar a electricidade e cortar a água e o gás e tenham à mão, em local acessível, os números de telefone de serviços de emergência.

Durante um sismo
EVITE O PÂNICO. MANTENHA A SERENIDADE E ACALME AS OUTRAS PESSOAS
- Procura um vão de uma porta interior, nos cantos das salas ou debaixo de uma mesa ou cama para te abrigares.
- Mantém-te afastado de janelas e espelhos e tem cuidado com a queda de candeeiros, móveis ou outros objectos.
- Se estiveres na rua, dirige-te para um local aberto, com calma e serenidade, longe do mar ou cursos de água. Mantém-te afastado dos edifícios, dos postes de electricidade e outros objectos que te possam cair em cima, como muros, chaminés ou varandas.
- Se estiver a conduzir, pare a viatura longe de edifícios, muros, postes e cabos de alta tensão e permaneça dentro dela.
- Vá contando alto e devagar até 50.


Locais mais seguros- Vão de portas interiores, de preferência em paredes-mestras.
- Cantos das salas.
- Debaixo de mesas, camas e outras superfícies estáveis.
- Longe das janelas, espelhos e chaminés.
- Fora do alcance de objectos, candeeiros e móveis que possam cair.

Locais mais perigosos
- Saídas.
- Junto a janelas, espelhos e chaminés.
- Junto a objectos, candeeiros e móveis que possam cair.
- No meio das salas.
- Elevadores.


Depois de um sismo
- Mantém-te calmo e conta com a ocorrência de possíveis réplicas.
- Não te precipites para as escadas ou saídas e nunca utilizes elevadores.
- Não fumes, nem acendas fósforos ou isqueiros, pois podem ocorrer fugas de gás.
- Corta a água e o gás e desliga a electricidade. Se precisares de luz ou energia usa lanternas e pilhas.
- Liga o rádio e cumpre as recomendações que forem difundidas.
- Limpa de imediato produtos inflamáveis que tenham sido derramados, como por exemplo, álcool ou tintas.
- Evita passar por locais onde existam fios eléctricos soltos.
- Não utilizes o telefone, excepto em caso de extrema urgência: feridos graves, fugas de gás ou incêndios.
- e muito importante! Não circules pelas ruas para observar o que aconteceu, deixa-as livres para as viaturas de socorro.

Em caso de emergência, liga 112.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Primeiras casas anti-sísmicas construídas na cidade de Braga - dn - DN

Primeiras casas anti-sísmicas construídas na cidade de Braga - dn - DN

Violento sismo volta a abalar o Japão

Tsunami atinge o Japão após terremoto de 8.9 (CNN - imagens impressionan...

Hoje ocorreu um Violento Sismo no Japão - magnitude 8.9 na Escala de Ritcher - seguido de Tsunami


http://www.meteo.pt/pt/sismologia/actividade

Um violento sismo de magnitude 8.9 na escala de Richter terá provocado (até ao momento) mais de um milhar de mortos na costa nordeste do Japão. Mas as imagens de destruição fazem temer um aumento do número de vítimas. Foi o maior sismo no Japão.


O forte sismo foi seguido de um tsunami que poderá atingir meia centena de países. Registaram-se pelo menos 19 réplicas.
O primeiro abalo registou-se às 14h46 locais (5h46 em Lisboa), a 179 quilómetros a leste de Sendai, ilha de Honshu, e a 382 quilómetros a nordeste de Tóquio.
 

Vagas com dez metros de altura abateram-se na zona costeira da região de Sendai, a Norte de Tóquio, e outras de sete metros mais a Sul, na província vizinha de Fukushima, onde o colapso de uma barragem algumas horas após o sismo causou a destruição de várias casas, segundo a agência Kyodo. Esta região é uma das mais próximas do epicentro do sismo, fica a cerca de uma centena de quilómetros da costa Este da ilha de Honshu, no Pacífico.

Na província de Miyagi, uma vaga carregando detritos e lama arrastou, a grande velocidade, os campos agrícolas por onde passou. Em alguns locais, a água entrou até cinco quilómetros para o interior.

  
A situação catastrófica no país nipónico voltou a relembrar as condições de reacção que o nosso país poderá ter caso aconteça um sismo de intensidade semelhante ao que aconteceu hoje no Japão ou ao terramoto que atingiu Lisboa em 1755.

 

sexta-feira, 4 de março de 2011

Alerta Tsunamis 2/5

Odisseia - Os Terramotos Secretos da Europa (Parte 1 de 5)

Sismos

Os sismos são manifestações da actividade interna da Terra e que, ao provocarem a formação de deformações elásticas nos materiais rochosos, podem ser sentidas e observados os seus efeitos à superfície da Terra.
As deformações elásticas provocadas pelos sismos não são permanentes e resultam da propagação das ondas – ondas sísmicas - originadas num ponto no interior da Terra – foco ou hipocentro – que se projecta até à superfície na perpendicular – epicentro.

Os sismos podem ser causados por:
  • fenómenos vulcânicos – ascensão do magma através da chaminé;
  • deslizamentos de terras – devido à instabilidade de materiais rochosos, que com a gravidade tendem a desabar;
  • movimentos das placas tectónicas – a convergência e a divergência de placas tectónicas provocam a libertação da energia acumulada pelas forças de tensão e distensão – respectivamente.

Podem-se considerar três componentes temporais num sismo:
  • abalos premonitórios – abalos de menor intensidade que precedem o sismo;
  • sismo – abalo de maior intensidade;
  • réplicas – abalos menos intensos que se seguem ao sismo e se podem prolongar por semanas.
Um sismo pode ser caracterizado pela:
  • magnitude – componente de valor absoluto registado por aparelhos sensíveis ligados ao solo –sismógrafos– que regista o momento de chegada das ondas sísmicas e as vibrações provocadas pelo sismo num gráfico–sismograma. Através da leitura dos sismogramas é possível determinar a localização dos hipocentros, epicentros e a quantidade de energia libertada (magnitude). É traduzida numa escala de magnitudes criada por Richter, a Escala de Richter.
  • intensidade – que se baseia no grau de devastação provocada numa zona povoada. É traduzida numa escala de 12 graus de intensidade criada por Mercalli, em 1902, a Escala de Intensidades de Mercalli.
Após a localização do epicentro, é possível efectuar um mapa de isossistas – linhas curvas que delimitam zonas de igual intensidade sísmica.
As consequências dos sismos são influenciados pela:
  • quantidade de energia libertada;
  • distância ao epicentro;
  • densidade populacional da região afectada;
  • formação da população para agir adequadamente numa situação de catástrofe.

Medidas preventivas:
  • estudo geológico dos terrenos
  • construção parassísmicas
  • formação adequada de pessoal
  • planos de evacuação
  • educação da população

quinta-feira, 3 de março de 2011

Earthquake Destruction

Terremoto de Lisboa - 1755

O Terramoto de 1755 também conhecido por Terremoto de Lisboa, ocorreu no dia 1 de Novembro de 1755 às 9:20 da manhã, resultando na destruição quase completa da cidade de Lisboa, e atingindo ainda grande parte do litoral do Algarve. O sismo foi seguido de um tsunami - que se crê terá atingido a altura de 20 metros - e de múltiplos incêndios, tendo feito certamente mais de 10 mil mortos (há quem aponte muitos mais). Foi um dos sismos mais mortíferos da História. Os geólogos modernos estimam que o sismo de 1755 atingiu 9 graus na escala Richter.
Este sismo aconteceu no dia que coincide com o feriado do Dia de Todos-os-Santos. O epicentro não é conhecido com exactidão, havendo diversos sismólogos que propõem locais distanciados de centenas de quilómetros. No entanto, todos convergem para um epicentro no mar, entre 150 a 500 quilómetros a sudoeste de Lisboa.

Relatos da época afirmam que os abalos foram sentidos, consoante o local, durante entre 6 minutos a 2 horas e meia, causando fissuras enormes de que ainda hoje há vestígios em Lisboa. Com os vários desmoronamentos os sobreviventes procuraram refúgio na zona portuária e assistiram ao recuo das águas, revelando o fundo do mar cheio de destroços de navios e cargas perdidas. Poucas dezenas de minutos depois, um tsunami, que actualmente se supõe ter atingido 20 metros de altura, fez submergir o porto e o centro da cidade. Nas áreas que não foram afectadas pelo tsunami, o fogo logo se alastrou, e os incêndios duraram pelo menos cinco dias. Todos tinham fugido e não havia quem o apagasse.

Lisboa não foi a única cidade portuguesa afectada pela catástrofe. Todo o sul de Portugal, nomeadamente o Algarve, foi atingido e a destruição foi generalizada. As ondas de choque do sismo foram sentidas por toda a Europa e norte da África.
De uma população de 275 mil habitantes em Lisboa, crê-se que 90 mil morreram. Outros 10 mil foram vitimados em Marrocos. Cerca de 85% das construções de Lisboa foram destruídas, incluindo palácios famosos e bibliotecas, conventos e igrejas, hospitais e todas as estruturas. Várias construções que sofreram poucos danos pelo terramoto foram destruídas pelo fogo que se seguiu ao abalo sísmico.

O dia seguinte

A família real escapou ilesa à catástrofe. O Rei D. José I e a corte tinham deixado a cidade depois de assistir a uma missa ao amanhecer, encontrando-se em Santa Maria de Belém, nos arredores de Lisboa, na altura do sismo. A ausência do rei na capital deveu-se à vontade das princesas de passar o feriado fora da cidade. Depois da catástrofe, D. José I ganhou uma fobia a recintos fechados e viveu o resto da sua vida num complexo luxuoso de tendas no Alto da Ajuda, denominado como Real Barraca da Ajuda, em Lisboa.

Tal como o rei, o Marquês de Pombal, Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra e futuro primeiro-ministro, sobreviveu ao terramoto. Com o pragmatismo que caracterizou a sua futura governação, ordenou ao exército a imediata reconstrução de Lisboa. Conta-se que à pergunta "E agora?" respondeu "Enterram-se os mortos e cuidam-se os vivos". A sua rápida resolução levou a organizar equipas de bombeiros para combater os incêndios e recolher os milhares de cadáveres para evitar epidemias.

O ministro e o rei encomendaram aos arquitectos e engenheiros reais, e em menos de um ano depois do terramoto já não se encontravam em Lisboa ruínas e os trabalhos de reconstrução iam adiantados. O rei desejava uma cidade nova e ordenada e grandes praças e avenidas largas e rectilíneas marcaram a planta da nova cidade.
O novo centro da cidade, hoje conhecido por Baixa Pombalina é uma das zonas nobres da cidade. São os primeiros edifícios mundiais a serem construídos com protecções anti-sísmica, que foram testadas em modelos de madeira, utilizando-se tropas a marchar para simular as vibrações sísmicas.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Uma lenda de AMOR, vinda dos Açores: A Lenda da Lagoa das Sete Cidades

No antigo reino das Sete cidades, havia um Rei que possuía uma filha muito linda. Essa princesa amava a vida campestre, motivo porque andava muito pelos campos, contemplando montes e vales, aldeias e costumes. Um belo dia encontrou um jovem pastor. Conversou demoradamente com ele e, dessa conversa nasceu o amor. Passaram, por esse motivo, a encontrar-se todos os dias, jurando amor e afeição mútua.

Mas a Princesa tinha o destino marcado porque um Príncipe, herdeiro de outro reino, pretendia a sua mão.


Lagoa das Sete Cidades

Havia, pois que suspender o devaneio com o pastor. Assim foi a Princesa proibida de se encontrar com ele, embora lhe consentissem uma despedida.


Mas, ao encontrarem-se pela última vez, choraram ambos, tanto, tanto, que aos seus pés se formaram duas lagoas: - uma azul, feita das lágrimas derramadas dos olhos azuis da linda Princezinha; outra, verde, devido às lágrimas caídas dos olhos verdes do jovem pastor.



Os dois namorados se separaram para todo o sempre, mas as lagoas feitas das lágrimas de ambos, essas jamais se separaram...




Lagoa das Sete Cidades, Ilha de São Miguel, Açores, Portugal.




terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Vulcão dos Capelinhos

Comemorou-se a 27 de Setembro de 2007 o 50.º aniversário do aparecimento do Vulcão dos Capelinhos. Este vulcão fica na ilha do Faial, nos Açores, onde, a 300 metros da costa, houve uma erupção vulcânica notável em 1957/58, tendo-se formado uma pequena ilha (ilha Nova) que, ao fim de poucos meses, estava ligada à costa. Assim, a área da ilha do Faial aumentou 2,5 km2.

VULCÃO

Os vulcões são aberturas naturais na superfície terrestre que põem em contacto o interior e o exterior da Terra.
Durante os seus períodos de actividade - Erupções Vulcânicas - são expelidos para o exterior da Terra grandes quantidades de materiais.


Constituição de um vulcão:
Cratera - Abertura do cone vulcânico que permite a comunicação entre o interior e o exterior da Terra e a libertação dos materiais formados durante a erupção vulcânica.
Chaminé - Canal que estabelece a comunicação entre a câmara magmática e a cratera, sendo através deste que o magma ascende à superfície.
Câmara magmática - Zona do interior da Terra onde se acumula o magma - material em estado de fusão que se forma a grandes profundidades.
Cone vulcânico – Elevação típica, normalmente de forma cónica, que resulta da acumulação de materiais libertados pelo vulcão.

Materiais Expelidos pelos Vulcões
Sólidos ou Piroclastos
Líquidos
Gasosos

Ÿ Cinzas vulcânicas (menores dimensões)
Ÿ Lapilli
Ÿ Bombas e blocos (maiores dimensões)
Ÿ Pedra-pomes

Nota: Estes materiais são classificados de acordo com as suas dimensões.

Ÿ Lava

Nota: Material com origem no magma e de composição semelhante, embora contenha menos gás dissolvido.

Ÿ Hidrogénio
Ÿ Vapor de água
Ÿ Ácido clorídrico
Ÿ Monóxido de carbono
Ÿ Dióxido de carbono
Ÿ Dióxido de enxofre

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Objectivos para a próxima ficha de avaliação - Janeiro

Olá a todos.
Aqui estão os objectivos para o teste do dia 27 de Janeiro.
Não se esqueçam de levar Folha de Teste.
Bom estudo!
 
 

TEORIA DA TECTÓNICA DE PLACAS

TEORIA DA TECTÓNICA DE PLACAS

Só em 1960, com base em novas informações sobre o campo magnético terrestre, se ressuscitou a teoria de Wegener e se reconheceram as suas contribuições. Em 1968, o desenvolvimento do conhecimento sobre o fundo dos oceanos, a actividade sísmica e o campo magnético terrestre permitiram propor uma nova teoria, conhecida como Teoria da tectónica de placas .

O conceito de placa tectónica foi proposto em 1967 por D. P. Mckenzie e R. L. Parker, num artigo publicado com o título "The North Pacific: an example of tectonics on a sphere", e por W. J. Morgan no artigo intitulado "Rises, trenches, great faults and crustal blocks".

A ideia base é que a litosfera está dividida em placas (actualmente aceita-se a existência de sete grandes placas e outras mais pequenas), sendo o seu limite uma falha que separa uma placa da outra. As placas movem-se na superfície terrestre, cada uma em direcção diferente da da placa adjacente. Deslizam lentamente sobre a astenosfera, a uma velocidade de 1 a 18 centímetros por ano.

A tectónica de placas é um ramo da geologia que estuda a deformação estrutural da crosta terrestre, incluindo as suas relações mútuas, a origem e a evolução histórica das suas características. Quando duas placas se encontram, devido às forças geradas nos seus limites, pode ocorrer a formação de montanhas, fenómenos activos de vulcanismo e sismos. Ao contrário de que acontece nos limites, as porções interiores das placas são zonas tectonicamente estáveis.

Atendendo à maneira como as placas se deslocam umas relativamente às outras, são designadas entre si por:
- placas transformantes (se se deslocam horizontalmente uma relativamente à outra).
- placas divergentes (se se afastam uma da outra);
- placas convergentes (se se deslocam na direcção uma da outra e colidem)

Figura: Fronteiras de placas: transformante, divergente e convergente (esquerda para a direita)

Correntes de Convecção



A Teoria da Tectónica de Placas defende que as placas litosféricas movem-se graças às correntes de convecção existentes na astenosfera.
O vídeo que se segue, diz respeito a uma simulação dessas correntes.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Alfred Wegener


Alfred Wegener nasceu em  Berlim, Alemanha em 1880 e morreu em 1930. Fez os seus estudos nas universidades de Heidelberg, de Innsbruck e de Berlim.

Fez o seu doutoramento em astronomia, em 1905, na Universidade de Berlim, onde foi assistente do Observatório de Lindberg.

Como meteorologista, fez parte das expedições dinamarquesas à Gronelândia.

Quando professor catedrático de Geofísica e Meteorologia da Universidade de Gratz, entre 1924 e 1930, chefiou uma nova expedição científica à Gronelândia durante a qual morreu.

Celebrizou-se como autor da Teoria da deriva dos continentes que apresentou em 1912 e desenvolveu no seu trabalho Die Eutstechung der Continente und Ozeane, publicado em 1915.


 
Há cerca de 200 milhões de anos, os continentes que existiram até aí, juntaram-se formando um super-continente que os cientistas designam por  Pangea, rodeado por um único oceano designado por Pantalassa.
Este supercontinente fracturou-se, os fragmentos foram-se afastando uns dos outros, constituindo os continentes que existem actualmente.  
A sua hipótese baseava-se não só em dados morfológicos, mas também em dados geológicos, paleontológicos, paleoclimáticos, etc.

Animação retirada do site: http://ciencias3c.cvg.com.pt/deriva_continental1.htm
 
   
 
  "...é como que se tudo passasse ao recortarmos uma folha de jornal. Basta apenas juntarmos os pedaços para encontramos os segredos da Terra..."    
(Alfred Lothar Wegener)

Parte das pessoas que souberam da Teoria apoiaram Wegener, e parte não. Alguns riam e faziam piadas. Mas Wegener, declarou que não se importava dizendo: "Poucas pessoas podem ter acreditado, e muitas não. Mas estas pessoas não importam. O que importa é que o mundo já se juntou, e daqui a milhões de anos se juntará novamente"...
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Wegener não conseguiu propor o mecanismo responsável pelo  movimento dos continentes, teve que se esperar pela nova tecnologia da segunda metade do século para perceber as causas da deriva dos continentes.
O conhecimento dos fundos oceânicos foi aprofundado na 2ª Guerra Mundial, isso foi conseguido a partir de novos aparelhos, os sonares, colocados em navios exploradores.

Na verdade, Alfred Wegener veio revolucionar toda a Geologia, uma nova área de conhecimento geológico tinha aqui o seu nascimento, a Tectónica de Placas.

Foi necessário conhecer a morfologia dos fundos oceânicos para que se conhecesse o mecanismo responsável pelo movimento das placas continentais.

.#.

 

Teoria da Deriva Continental

Esta teoria refere que os continentes actuais teriam estado reunidos num único supercontinente ao qual se designou por Pangeia, rodeado por um único e gigantesco oceano ao qual designou Pantalassa.
O supercontinente acabou por se fragmentar passando os actuais continentes a moverem-se entre si ao longo do tempo geológico.

Eis os argumentos de Wegener para apoiar a Teoria da Deriva Continental: